terça-feira, 28 de abril de 2009

RVCC - Conclusão


Depois de algum tempo sem nada por aqui vos escrever, cá estou eu novamente.

Eu não desisti, fiz apenas um interregno, por questões pessoais, e profissionais.

Muitas mais sessões houve, sessões essas a que eu infelizmente não pude comparecer, e deixo aqui também o apelo a todos os que fizeram parte deste grupo que me enviem os contactos, telefónicos ou electrónicos, para que possamos juntar um dia para um jantar e fazer com que este grupo não se separe.
O objectivo principal deste Blog, foi o de construir um Portefólio que serviria de trabalho a ser avaliado pela equipa do RVCC.
Muitos foram os temas tratados, uns mais explorados que outros, tendo sempre como base a minha vida e experiência pessoal, bem como ideias, pensamentos, e até ideais.
Nunca foi o meu objectivo dar um cunho politico a este trabalho, ainda que em determinadas situações o distanciamento entre a isenção e a tomada de partido seja ou tenha sido quase impossível.
Espero que ao ter tocado em assuntos ou temas polémicos não ter desta forma ferido a susceptibilidade de alguém, ou mesmo ter ofendido.
A base fundamental da minha pesquisa, esteve sempre na Internet, ainda que em muitos assuntos o conhecimento pessoal, e até o apoio de alguns profissionais da área, tivesse sido uma mais valia para a elaboração do meu portefólio.
Tenho a consciência de que poderia desenvolver mais e mais aprofundada mente alguns temas, e de que até poderia ter dado um cunho mais pessoal a muitos dos temas, mas penso que objectivo principal está alcançado, o facto de tentar validar competências no âmbito do RVCC.
Deixo agora o trabalho à apreciação da equipa técnica, do Centro Novas Oportunidades que frequentei, passando eu ao próximo objectivo, efectuar o trabalho de apresentação ao júri, que me irá avaliar no final.
Será concerteza um trabalho efectuado em vídeo, e que tratará de algum tema para mim importante.
A todos quanto visualizaram e até deixaram algum comentário o meu muito obrigado.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

RVCC 10ª Sessão

A Meteorologia é uma ciência que estuda as mudanças da Atmosfera nas suas relações com o tempo e o clima e faz previsões sobre as condições do Tempo.

Este trabalho é feito em Observatórios, pelos Meteorologistas, com auxílio de vários aparelhos que medem o tempo atmosférico.


OBSERVATÓRIO de METEOROLOGIA E GEOFISÍCA



APARELHOS de LEITURA METEREOLÓGICA




Os meteorologistas todos os dias MEDEM, REGISTAM, DIVULGAM
na Televisão, nos Jornais e na Rádio, o BOLETIM METEREOLÓGICO.


Podem PREVER fenómenos que possam vir a acontecer como por exemplo:



Podem PROTEGER as pessoas e bens, em caso de: acidentes, calamidades ou catástrofes naturais.

NAVEGAÇÃO MARÍTIMA
Avisar os navios da direcção dos ventos, nevoeiro, trovoadas, chuvas torrenciais...

NAVEGAÇÃO AÉREA
Avisar a torre de controle dos aeroportos da direcção dos ventos nevoeiro e tempestades na alta atmosfera...


RODOVIÁRIA
Avisar os condutores de automóveis da existência de nevoeiro, neve, chuva torrencial, trovoadas, ciclones...

As informações metereológicas do tempo são emitidas pelos SATÉLITES artificiais que estão no espaço
Os metereologistas usam aparelhos, cartas, mapas,
escalas e símbolos para que seja mais fácil percebermos as condições do TEMPO.

FENÓMENOS ATMOSFÉRICOS


MAS...o HOMEM está a alterar o clima da TERRA e a mudar o AMBIENTE com a:
POLUIÇÃO do AR


POLUIÇÃO DA ÁGUA / oceanos, mares, rios
POLUIÇÃO DO SOLO

EFEITOS da POLUIÇÃO
AR ÁGUA SOLO


Buraco de ozono
A atmosfera está envolvida por uma camada de gás, o ozono, que protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol
Os fumos e gases das fábricas e dos transportes poluem o ar e ......
¨ A camada de ozono está a diminuir.
¨ Provoca cancro de pele
¨ Cataratas nos olhos

EFEITO DE ESTUFA
A Poluição absorve os raios infravermelhos do Sol e......
Aumenta o calor da Terra.
Diminuem as chuvas e aumenta a desertificação.
Aumenta a fome no Mundo.
Destrói os seres vivos.

CHUVAS ÁCIDAS
Os fumos das fábricas e dos transportes, sobem para a Atmosfera onde se formam as nuvens.
Quando chove, a água da chuva está poluída e ...
Queima os solos
Ataca as folhas
Mata as árvores
Estraga Monumentos
Destrói a Vida





Podemos definir clima, palavra derivada do grego clássico ( klima ), como as características meteorológicas de uma dada região, registadas num período relativamente longo de tempo. Para esse efeito usam-se determinados parâmetros como a temperatura, o vento e a pluviosidade.
O conjunto desses dados recolhidos, em períodos não inferiores a 30 anos, permite-nos compreender a realidade local e defini-la de acordo com modelos precisos, os quais podem mesmo ser comuns a inúmeras regiões do planeta.
A definição do clima local não inclui apenas as médias dos parâmetros utilizados mas pode abarcar as amplitudes diárias, mensais, anuais e os respectivos extremos.
A definição de clima no glossário do Grupo Intergovernamental de Peritos sobre Mudanças Climáticas ou “ Intergovernmental Panel on Climate Change “ ( http://www.ipcc.ch/ ) é a seguinte :
Em sentido restrito, define-se clima como o “ estado médio do tempo ( em termos meteorológicos ) “ ou, mais rigorosamente, como um cômputo estatístico dos estados meteorológicos em termos de estimação média ou a respectiva variação dos valores relevantes durante períodos que podem ir de vários meses a milhares ou milhões de anos. O período mais corrente é de 30 anos, segundo a Organização Meteorológica Mundial ( OMM ).
Os factores considerados são sobretudo variáveis à superfície ( como por exemplo a temperatura, a precipitação ou a força do vento ), ainda que, num sentido mais amplo o “ clima “ seja uma descrição estatística do sistema climatérico.


O que são zonas climatéricas ?
Tal como foi escrito anteriormente, é possível compreender o clima local e defini-lo de acordo com modelos precisos.
Actualmente a forma mais universal de divisão dos tipos climáticos é o sistema de classificação climática de Köppen, utilizada em geografia, climatologia e ecologia, embora exista sempre uma gradual transição de região para região.
Este sistema foi proposto em 1900 pelo climatologista Alemão Wladimir Köppen, tendo sido por ele aperfeiçoada várias vezes até 1936, através de novas versões, preparadas em colaboração com Rudolf Geiger.
Classificação climática de Köppen-Geiger
A classificação de Köppen-Geiger baseia-se essencialmente nos valores da temperatura, da precipitação e da distribuição dos mesmos durante as estações do ano.
Através da ligação http://pt.wikipedia.org/wiki/Classificação_do_clima_de_Köppen pode-se ter uma noção dos diferentes tipos e da sua distribuição regional à superfície da terra.


Portugal continental


O clima em Portugal varia significativamente de região para região, e é influenciado pelo relevo, latitude e proximidade do mar, que proporciona Invernos suaves, especialmente no Algarve.Nas áreas do Porto e Norte de Portugal e Beiras, especialmente nas zonas mais próximas de Espanha, os Invernos são mais frios, apesar das temperaturas serem moderadas quando comparadas com o resto da Europa. Regista-se alguma queda de neve, que é mais frequente na Serra da Estrela, onde se situa o ponto mais alto de Portugal continental (1991m) e se podem encontrar condições para a prática de ski. Os Verões são quentes e secos sobretudo nas regiões do interior (Nordeste transmontano e Alentejo), e no litoral o calor é moderado pela influência marítima. Durante o Outono registam-se frequentemente dias ensolarados com temperaturas amenas, que ao ocorrerem no início de Novembro costumam ser popularmente designados por "Verão de São Martinho", devido à proximidade da data em que se festeja este Santo (11/11).


Açores


Influenciado pela latitude e pela acção reguladora da corrente do Golfo, o clima dos Açores é caracterizado por temperaturas amenas ao longo de todo o ano. Estas influências condicionam igualmente a temperatura da água do mar, que se mantém muito agradável tanto no inverno como no verão, possibilitando a prática de diversos desportos marítimos.Madeira com características subtropicais que se devem à sua posição geográfica e ao relevo montanhoso, o clima no arquipélago da Madeira é excepcionalmente ameno, com temperaturas médias do ar que variam entre os 24 ºC no verão e os 19 ºC no Inverno. A água do mar mantém igualmente uma temperatura muito agradável ao longo de todo o ano devido à influência da corrente quente do Golfo, oscilando entre os 18 ºC (Inverno) e os 22 ºC (Verão).


O Distrito de Coimbra está localizado na Região da Beira Litoral e apresenta, aproximadamente, a configuração de um rectângulo, numa área de 3.974,9 km2, distribuída por 17 concelhos. Coimbra é um distrito de contrastes onde a vizinhança do mar e a zona montanhosa cria grandes diferenças de clima, havendo zonas de clima temperado, muito próximo do clima mediterrâneo, e zonas muito frias, no interior, onde é frequente a precipitação de neve.




Média mensal das temperaturas mínimas e máximas diárias. °C/°F



Precipitação descreve qualquer tipo de fenómeno relacionado com a queda de água do céu. Isto inclui chuvisco, chuva, granizo ou neve. mm/inch



Nº de dias com precipitação ≥ 1mm



Média mensal do número de horas de sol por dia.

A frequência de condições climáticas extremas tem aumentado: mais tempestades severas e inundações nos países do Norte durante o Inverno; períodos prolongados de seca, ondas de calor e reduzidos períodos de chuva que têm como consequência incêndios florestais, nos países do Sul.
Um estudo divulgado pela revista "Nature" (Setembro 2006) afirma que os fenómenos climáticos extremos ocorridos nos últimos Verões na Europa continental poderão ser cada vez mais frequentes até ao fim do século. Paralelamente, o clima quente e seco dos países ribeirinhos do Mediterrâneo poderá chegar até ao Norte da Europa.
Furacões:
Os furacões de categoria 4 e 5 duplicaram nos últimos 30 anos. Ex. Katrina
Cheias:
As cheias são consideradas, por um relatório da OMS, como o desastre natural mais comum na Europa que, entre 1995 e 2004, sofreu 20 grandes inundações que mataram quase mil pessoas e afectaram 2.5 milhões.
Mortes:
Estima-se que as mortes resultantes do aquecimento global vão duplicar nos próximos 25 anos, atingindo as 300000 pessoas por ano.

Mas não só o clima e meio ambiente são preocupações do nosso povo, as questões morais e clínicas em situações extremas, estão presentes no nosso dia a dia. São controversas, e eu como profissional de saúde, e sem querer aqui influenciar ninguém, vou tentar explicar um pouco de duas situações que se encontram interligadas e que são ou poderiam ser a preocupação de muitos. Estou a falar da EUTANÁSIA e dos CUIDADOS PALIATIVOS.


Começo por vos deixar aqui uma reportagem da jornalista Ana Borges, da TVI, reportagem premiada, e que traduz a vida de um doente terminal, que optou pelos cuidados paliativos, não como tratamento, mas sim como meio de conseguir ter um fim de vida condigno.


Cuidados Paliativos

Os Cuidados Paliativos são os cuidados que respondem aos problemas que decorrem da doença avançada, prolongada, incurável e progressiva, e tentam prevenir o sofrimento que ela gera, proporcionando a máxima qualidade de vida possível aos doentes e suas famílias. Baseiam-se no controlo activo dos sintomas, na comunicação eficaz com o doente e família, e num trabalho em equipa interdisciplinar. Podem durar semanas, meses e, mais raramente anos, e prolongam-se pelo período do luto.
Segundo a definição da OMS– Organização Mundial de Saúde, em 2002, os Cuidados Paliativos:* Proporcionam alívio da dor e de outros sintomas incomodativos e geradores de sofrimento.* Afirmam a vida e vêem a morte como um processo normal.* A sua intenção não é, nem apressar, nem adiar a morte.* Integram os aspectos psicológicos e espirituais dos cuidados aos pacientes e oferecem um sistema de suporte para os ajudar a viver tão activamente quanto possível até à morte.* Oferecem um sistema de suporte para ajudar a família a lidar com a doença do paciente e com o período de luto.* Utilizam uma abordagem em equipa para responder às necessidades dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento durante o período do luto quando necessário.* Realçam a qualidade de vida e podem influenciar positivamente o decurso da doença.* São aplicáveis desde cedo no decurso da doença, em conjunto com outras terapias que visam o prolongamento da vida, tal como a quimioterapia ou a radioterapia, e incluem as investigações necessárias para melhor compreender e lidar com os incómodos das complicações clínicas.
Os Cuidados Paliativos são cuidados fundamentais para que o doente tenha qualidade de vida até ao fim e para que a família tenha a certeza absoluta de que está a ser feito tudo o que pode ser feito.
Quando não se pode curar, tem de se cuidar, até ao fim.* Cuidar do doente aliviando as suas dores físicas, psicológicas e espirituais.* Cuidar de quem cuida, que são normalmente os familiares, mas que também podem ser amigos ou vizinhos.* Cuidar da família que está perturbada pela doença do seu ente querido.
Um doente em fim de vida e a sua família devem merecer o melhor cuidado.
As equipas de Cuidados Paliativos são interdisciplinares e nelas trabalham em sintonia médicos, enfermeiros, auxiliares de acção médica, psicólogos, assistentes sociais, assistentes espirituais e voluntários para ajudar os doentes a viver tão activamente quanto possível até ao fim.

Equipas de Cuidados Paliativos
Actualmente em Portugal existem 11 Unidades de Cuidados Paliativos:

Equipa de Cuidados Continuados do Centro de Saúde Odivelas
Unidade Autónoma de Assistência Domiciliária do IPO de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.
Unidade da SCM de Azeitão
Unidade da SCM Amadora
Serviço de Cuidados Paliativos do IPO do Porto, E.P.E.
Unidade do Hospital do Fundão-Beira Interior
Unidade de Cuidados Paliativos S. Bento de Menni, IHSCJ, Casa de Saúde da Idanha
Serviço de Cuidados Paliativos do IPO de Coimbra-FG, E.P.E.
Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz
Equipa Intrahospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos do Hospital de Santa Maria
Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital Residencial do Mar

(Fonte: Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos)http://www.apcp.com.pt/

Recomendações para a Organização de Cuidados Paliativos
Documento do Comité de Ministros dos Estados Membros

http://www.apcp.com.pt/uploads/Recomendacoes_Organizacao_de_Servicos.pdf

Eutanásia versus Cuidados Paliativos
O debate sobre a eutanásia em relação à assistência de doentes terminais, continua vivo depois de quase 3 décadas.
O debate adopta com frequência um carácter bipolar entre dois extremos: eutanásia ou assanhamento terapêutico. Preferimos falar de obstinação terapêutica pelos matizes pejorativos dos termos "assanhamento" e "encarniçamento". Na nossa opinião, um debate nesses termos esquece outras alternativas.

Definição de Eutanásia
Para entrar no fundo da questão, é necessário clarificar o que entendemos por eutanásia. Com frequência, o uso de terminologias com pouca base científica ou imprecisas, perturba o debate de tal modo que as posições não ficam nitidamente definidas. Recolhi algumas definições em uso nos ambientes profissionais de saúde e entre os estudiosos da Bioética para nos aproximarmos de um conceito preciso de eutanásia. A selecção de fontes está circunscrito a um âmbito europeu em que nos movemos, contudo, são substancialmente semelhantes às que propõem a American Medical Association ou a Organização Mundial para a Saúde. Incluí a definição proposta pela Congregação para a Doutrina da Fé pela autoridade moral da Igreja Católica e o notável rigor da sua definição.
- O Código de Ética e Deontologia Médica espanhol (art.º 28) assinala: O médico nunca provocará intencionalmente a morte de um paciente nem por decisão própria nem quando o doente ou os seus familiares o solicitem,(...). A eutanásia ou "homicídio por compaixão" é contrária à ética médica.
- O Guia Europeu de Ética e Comportamento Profissional dos Médicos (1982): O médico não pode proceder à eutanásia. Deve esforçar-se por minorar o sofrimento do seu doente, mas não tem o direito de provocar deliberadamente a morte. Para aliviar a dor, pode ser necessário recorrer a medicinas tóxicas que poderão reduzir o tempo de sobrevivência, mas o médico não pode reduzir esses limites, ainda que tal lhe seja pedido pelo interessado ou muito menos pela sua família.
- A Declaração acerca da Eutanásia da Congregação para a doutrina da Fé, organismo da Cúria do Vaticano, (1980), define a eutanásia como: uma acção ou uma omissão que, pela sua natureza ou na intenção, procura a morte com o fim de aliviar toda a dor.
Nas definições assinaladas, encontramos três elementos para considerar alguma ciosa como eutanásia:

-1. intenção de pôr fim à vida do paciente

- 2. a aplicação de um meio adequado (seja um acto positivo ou a negação do que lhe permitiria sobreviver)

- 3. e um motivo específico: evitar o sofrimento.

Se analisarmos estes elementos, observamos que a distinção entre eutanásia activa ou eutanásia passiva não tem fundamento ético, pois não há diferença moral entre provocar a morte por um ou outro procedimento; além disso, tal distinção só confunde, ao chamar "eutanásia passiva" a coisas que não são eutanásia. A Organização Médica Colegial Espanhola na sua Assembleia de Janeiro de 1993 condenou formalmente tal distinção por considerá-la confusa e carente de base científica. Estes elementos definitórios marcam claramente o que é e o que não é verdadeira e propriamente um acto eutanásico . Poderia dizer-se que não é o mesmo "deixar morrer" e "matar", mas, enquanto que a verdadeira eutanásia busca intencionalmente a morte, não é um mero "deixar morrer", mas sim "deixar morrer a quem poderia viver se se lhe proporcionassem os meios adequados".

O caso que voltou a despoletar a polémica em torno da eutanásia, foi o de Eluana. A jovem Italiana que ficou em estado vegetativo depois de um acidente de viação, já lá vão 17 anos.
O Governo de Sílvio Berlusconi, que se opunha à morte de Eluana e que a tentou travar mandando para o Supremo Tribunal a proposta de urgência que proíbe a cessação de alimentação e hidratação artificial a pessoas em estado vegetativo. Esta proposta tinha como objectivo evitar a morte de Eluana, mas não chegou a tempo.

Este é um tema que por mais que queiramos não saírá da ordem do dia. À semelhança do aborto, é um tema polémico e controverso.

Senão vêja-se, o caso de Ramon SanPedro, um pescador espanhol que esteve 28 amos tetraplégico, resumtado de um acidente de pesca.

Moveu montanhas e apesar da lei Espanhola ser contra, conseguiu o que desejava, o fim do seu sofrimento.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

RVCC 1ª Sessão Individual

Foi hoje dia dia 16, estava marcada para as 17 horas, mas começou um pouco mais tarde, contingências da vida.
Estive na minha primeira sessão individual com a Dra. Sandra Rodrigues, e finalmente tive o feedback do meu trabalho, o qual acho estar no bom caminho, após alguns acertos, que serão necessários.
Demorámos mais de duas horas a ver a totalidade do trabalho e a acertar agulhas, e chegámos então à conclusão, de que seguiríamos com sessões individuais, pois concerteza irão ser mais produtivas, pelo menos nas próximas semanas.
Para aqueles que vão seguindo o Blog, vão dando uma vista de olhos nos post's anteriores que podem surgir novidades.
João Pedro Simões

sábado, 14 de fevereiro de 2009

RVCC 9ª Sessão

Tivemos mais uma sessão de grupo na passada 5ª feira. Voltámos à companhia da nossa Técnica a Dra. Sandra Rodrigues.
Começámos por tomar conhecimento da amplitude temporal, prevista para o nosso grupo.
Esta sessão e as próximas, serão de apoio, para a elaboração do nosso PRA (Portefólio Reflexivo de Aprendizagem).



O Dia de São Valentim nasceu num dia de jejum da Igreja católica em homenagem a São Valentim. Mas a associação com o amor e com o romantismo só se afirmou após o final da Idade Média, quando se reformulou o conceito de amor romântico.
O Dia de S. Valentim é nos dias de hoje associado à troca mútua de mensagens e presentes de amor e em forma de objectos simbólicos em forma de um coração e um cupido com asas.

Se não sou o Homem mais feliz do mundo, sou o mais rico...

Se por vezes sou um pouco distante, ou até ausente, talvez seja fruto da vida que todos hoje temos. Mas como por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher, interpretem então este pequeno espaço como uma homenagem à grande mulher que tenho a meu lado, à grande Mãe que ela é, e também ao meu filho, que é o meu maior tesouro...

João Pedro Simões

sábado, 7 de fevereiro de 2009

RVCC 8ª Sessão


Este Post, começou de forma diferente.

O vídeo acima serve apenas para simbolizar, algumas das paisagens que eu vi ao longo de 6 meses.
Pois é eu durante cerca de 6 meses vivi, comi e trabalhei a bordo do Pacific sky, à época da P&O Cruises - AustráliaEmbarquei de Lisboa no dia 12 de Janeiro de 2005, a bordo de um Airbus A320-211 da British Airways, rumo ao aeroporto de Gatwik em Inglaterra.



Daí e após ter caminhado cerca de 20 a 25 minutos dentro do aeroporto, apanhei um autocarro que fez a ligação, ao aeroporto de Heathrow, a pressa não era muita, pois tinha cerca de 5 horas de espera até finalmente embarcar rumo à Austrália

Após as cerca de 5 horas lá embarquei eu a bordo de um Boeing 747-400 da British Airways rumo a BangKok na Tailândia, onde fiz a primeira escala após cerca de 10 horas de voo




Depois de uma escala técnica e rápida de cerca de 1 hora, unicamente unicamente para reabastecimento da aeronave, lá estavam os cerca de 500 passageiros, prontos para uma nova etapa da viagem de mais 10 horas rumo à cidade de Sidney. Só por mera curiosidade só para atravessar a Austrália levámos cerca de 8 horas.

Após cerca de mais duas horas de espera por ligação aérea no aeroporto de Sidney, lá parti a bordo de um Boeing 737-400 da Qantas rumo ao nosso destino, Brisbane, uma das principais cidades Australianas, e a capital de Queensland

Chegado ao aeroporto internacional de Brisbane, já tinha alguém à minha espera, mas qual foi o meu espanto que vejo um carro só para mim. Era o Albert, motorista de profissão, que me levou até ao Riverside Hotel, onde pernoitei para então no dia seguinte embarcar a bordo do Pacific Sky.


Mas ainda ouve tempo para dar uma volta pelos arredores do Hotel, e para conhecer um pouco da realidade Australiana, que é em tudo diferente da nossa.

O Pacific Sky, foi um dos barcos marcantes da P&O Cruises Australia, agora pertencente à frota da Pullman Tours e rebaptizado de Sky Wonder, mas fica aqui um pouco da sua história.

Foi no início de 1980, quando a companhia Sitmar Cruises começou nos planos para um novo navio transformado num contrato de construção, que era o do novo FAIRSKY de 46,000 gross tons . Em 1982 iniciou a sua construção para a Sitmar Cruises, terminando cerca de 2 anos depois, deu-lhe o nome de "Fairsky", nos estaleiros Constructions Navales o Industrielles et de la Méditerranée perto de Toulon, França. Este navio entrou ao serviço em 1984, estava a ser o primeiro grande cruzeiro marítimo a provir de um estaleiro naval francês, mas talvez a maior surpresa de todos era o seu sistema de propulsão "steam turbines" é alimentado por turbinas a vapor, e é o último navio de cruzeiro a uma turbina a vapor no Mundo . Este navio opera em dois ou três caldeiras, dependendo da velocidade exigida, quando dois estão em uso, o navio pode atingir uma velocidade máxima de 19,8 nós, quando todos as três caldeiras estão em uso, então ela pode vapor a um máximo de 21,8 nós. Em Setembro de 1988, quando a Sitmar Cruises foi comprada pela companhia Princess Cruises, o navio foi renomeado para Sky Princess onde estava a efectuar cruzeiros nas Caraíbas, América do norte, Canadá, Alaska e foi registrado em Londres, Inglaterra.Em Outubro de 2000 o navio Sky Princess foi transferido para a P & O Cruises Austrália sob o nome de Pacific Sky.Entre 2000 e 2006, o Pacific Sky ficou popular entre os cruzeiros australianos com 275.000 passageiros transportados em 200 cruzeiros. Sua popularidade levou a expansão da frota P & O Austrália para incluir Pacific Sun (2004), e do Pacífico Dawn (Novembro 2007).Em Maio de 2006, a transferência da P & O Cruises Austrália para Pullmantur Cruises foi feito em Espanha, após uma série de 33 cruzeiros de sete dias. Actualmente está registado em Malta(Valleta), o Sky Wonder assim deixava definitivamente a frota P & O Cruises em meados de 2007, para ficar na companhia espanhola Pullamntur Cruises para navegar no Mediterrâneo e Adriático.No passado ano de 2008 a Pullmantur deu um novo nome ATLANTIC STAR, com uma nova rota pelo Oceano Atlântico destinado público exclusivamente Português. O Atlantic Star vai efectuar cruzeiros no Atlântico de oito dias e sete noites de duração, partindo de Lisboa e visitando Gibraltar, Casablanca, Agadir, Lanzarote, Funchal, regressando a Lisboa. Existe também a possibilidade de embarcar em Funchal. A nova rota vai começar sua viagem a partir de 5 Abril 2009 e termina em 18 de Outubro do mesmo ano. Só por 699 €, o valor do pacote básico, você pode desfrutar de todos os serviços oferecidos pelo navio na forma de "regime de all-inclusive, dentro de uma vasta gama, sempre em Português. O Atlantic Star desloca 47.000 toneladas, com capacidade para 1.600 passageiros e uma tripulação de 600, tem 29,5 metros de largura e 240 metros de comprimento. Tem todas as comodidades a bordo, que tem um total de 11 decks, quatro piscinas dois das quais são externos, uma interno e os outras adaptados e equipado para crianças. Além destes serviços, as características de uma extensa ginástica, spa, jogging tracks, restaurantes com uma variedade de alimentos, as lojas Duty Free "e para desfrutar de uma vasta gama de actividades de lazer, tem uma discoteca, casino e um teatro com confortáveis atraente mostra de espectáculos.


Características Gerais

Sky Wonder tem 240,4 metros de comprimento e 29,8 metros de largura no seu ponto mais largo. Sua proposta é de aproximadamente 8,5 metros, mas este valor varia com relação ao montante das provisões, combustível e água a bordo. O tamanho de um navio de cruzeiro é expresso em termos de arqueação bruta, o que é efectivamente uma medição do volume do navio e não o peso real. Sky Wonder é classificado em 46.087 toneladas brutas. Sky Wonder é alimentado por turbinas a vapor, e é o último de uma turbina a vapor cruzeiros do mundo. Enquanto no mar, ele opera em duas ou três caldeiras, dependendo da velocidade exigida. Quando duas estão em uso, ele pode atingir uma velocidade máxima de 19,8 nós, quando todas as três caldeiras estão em uso, então ela pode vapor a um máximo de 21,8 nós, o que equivale a 29.500 cavalos. A toda a velocidade que ele pode consumir até 220 toneladas de nafta por dia. O navio tem dois hélices e um único leme. Ele é equipado com um arco e uma popa Thruster; estes são hélices localizados dentro túneis de transversais abaixo da linha de água e permitir que o navio manobre de um lado para o outro durante a acoplagem e undocking. Sky Wonder foi equipado com dois estabilizadores retracteis, o que podem ser abertos, a título individual ou em conjunto, dependendo do mar. Cada um com 4 metros de comprimento e 1,5 metros de largura. Eles são controlados por carneiro hidraulico também chamado bomba de aríete hidráulico e são alimentados com informações de giroscópios que sentido da embarcação, material movimento. Quando em uso que podem reduzir a quantidade de roll dos navios até 85%, mas eles não têm qualquer efeito sobre o movimento do navio. O Sky Wonder tem duas âncoras, uma em cada bordo. Cada âncora pesa nove toneladas e acompanha aproximadamente 80 toneladas corrente.

Sky Wonder tem estado envolvido em vários incidentes durante a sua carreira. Alguns estão listados abaixo por ordem cronológica.

Janeiro de 2002 - Lorenzo Lombardo, 21, de Greenacre, morreu depois de contrair uma doença meningocócica durante nove dias de cruzeiro no Pacífico ilha do Pacífico Sky.


23 Setembro, 2002 - Dianne Brimble, de 42 anos, mãe de três australianos, morreram no prazo de 24 horas de embarque Pacific Sky em 23 de setembro de 2002. Dianne Brimble aparentemente morreu de uma overdose de droga "gama-hidroxibutirato", também conhecida como "GHB" ou "fantasia". Oito homens, Mark Robin Wilhelm, Matthew Graham Slade, Dragan Losic, Petar Vladimir Pantic, Ryan Kym Kuchel, Letterio Silvestri, Luigi Vitale e Sakelaros "Charlie" Kambouris, foram nomeadas como pessoas de interesse no caso. Sua semi -corpo nu foi encontrado no chão da cabine D182, que pertencia a quatro dos homens a quem ela tinha conhecido na discoteca do navio na noite anterior.

Janeiro 2005 - Pacific Sky estava prevista para o início agendado um cruzeiro ao largo da costa indiana, mas não podia navegar depois de um enxame de medusas bloqueou um arrefecimento da água ingerida. Os motores tinham automaticamente desligado, deixando o navio encalhado no cais de Brisbane River . O desligamento automático também acionou o despejo de grandes quantidades de água utilizada pelas caldeiras do navio - e uma nova oferta teve que ser feita aos passageiros.

8 de Janeiro de 2005 - Um dos principais helicopeteros de Brisbane na sua pesquisa não conseguiu encontrar nenhum vestígio de um homem de 24 anos, que saltou ao mar ao largo da Sunshine Coast Queensland. O homem saltou apesar passageiros "tentarem dissuadi-lo. Testemunhas disseram que ele tinha estado a beber imenso na última noite de um cruzeiro de 10 noites quando o navio ia para Brisbane. A Polícia que depois embarcou no navio na sua chegada a Brisbane para entrevistar os passageiros e a tripulação.

01 de Abril de 2005 - P & O Cruises foi obrigada a cancelar mais dois Cruzeiros do Pacific Sky para permitir que os trabalhos na gearbox de estibordo fossem realizados. A P & O Cruises disse que os dois meses de dispensas levaria ao cancelamento de cinco cruzeiros, mas estava confiante que os problemas seriam reparados no tempo programado para o cruzeiro de 4. Junho.

23 de Agosto de 2005 - Um homem saltou ao mar após uma acesa discusão com a esposa. O homem de 52 anos do sexo masculino foi resgatado três horas em um esforço no mar a oeste de Noumea.

07. De março de 2006 - Centenas de passageiros em cruzeiros de sete noites ficaram "presos" durante cerca de 30 horas após o navio se ter avariodo no estreito de Malaca perto de Singapura. Cerca de cinco horas depois de sair de Singapura o navio teve problemas com seu motor de estibordo e chegou a um impasse, com mais de 1300 passageiros a bordo. A tripulação tentou resolver o problema, mas foram infrutíferos os seus esforços

25 de junho de 2006 - alegações foram feitas por Kasmira Sewpershad, uma mulher de Auckland, Nova Zelândia que ela "foi vítima de beber algo com droga a bordo do navio de cruzeiro ...." Ms Sewpershad disse Brisbane's domingo Mail jornal que ficou "doente e desorientada", após que ela escorregou em vidro durante um cruzeiro de 12 dias em dezembro de 2005. O porta-voz P & O disse que procedimentos foram revistos e melhorados de modo a que algum passageiro reclamar, ou suspeitos, de terem sido atingidos pela droga poderiam pedir um teste e que seria pago pelo cruzeiro.

18. De janeiro de 2007 - Na madrugada, o Sky Wonder com 1600 passageiros encalhou num baixio no Rio Plata, a 3 km do porto de Buenos Aires, Argentina. Não houve feridos, excepto um problema cardíaco sofrido por um passageiro do sexo masculino de 50 anos de idade, que foi tratado em terra. O navio foi libertado por rebocadores na maré alta algumas horas mais tarde, de modo que ele podesse chegar ao seu destino em Punta Del Este, Uruguai. Ele foi fretado pela CVC Cruzeiros no momento. O encalhar foi relatado como tendo sido um erro de navegação, feita pelo seu capitão.

25. De março de 2008 - Sky Wonder encalhou novamente enquanto navegava para tentar atracar no resort de Kusadasi Turco. A porto estava com ventos moderadamente fortes e mar agitado no momento. Um dos rebocadores no atendimento avariou e, posteriormente, perdeu o controlo, permitindo que o navio ficasse à deriva no sentido do litoral. Segundo rumores não verificados, a marcha atrás do Sky Wonder estava avariada no momento. Pouco depois de ter entrado à deriva, ele encalhou na entrada da marina adjacente. Os rebocadores locais não foram capazes de mover-lo. Os rebocadores locais não foram capazes de mover-lo. A ajuda chegou no dia seguinte, sob a forma de dois rebocadores semelhantes, porém, estes também se revelaram insuficientes, com todas as tentativas de recuperação a serem improdutivos. Depois de se manter numa situação precária mais de três dias, a apenas cerca de cinquenta metros das rochas à entrada da marina e a cem metros da costa, o Sky Wonder, foi puxado para a segurança na madrugada de sábado 29 mar. , 2008.

Após ter ingressado na equipa de electricistas do Pacific Sky, deitei mãos à obra, muito havia para fazer.




Eu e os restantes companheiros que haviamos ido de Portugal, para integrar uma esquadra de electricistas a bordo do navio, tinhamos uma ardua tarefa pela frente. Mas, tivemos a sorte de ser tratados como reis, pelo menos no alojamento, pois ficamos em cabines duplas, que eram destinadas a passageiros, tinhamos todas as mordomias, desde televisão por cabo, telefone privativo, quarto de banho privativo e até um camareiro, que tratava da limpeza e arrumação da nossa cabine.


Eramos 6 a inicio, e fomos-nos juntar à equipa de electricistas do navio liderados na altura pelo SETO (Senior Electrotecnical Officer) Carlos Almeida.


Logo fomos destacados para os mais variados serviços, pois o objectivo do nosso embarque a bordo do Pacific Sky era reparar determinados equipamentos e até apoiar a equipa residente de electricistas do navio. tinhamos uma oficina onde todos os dias por volta das 7 horas da manhã nos reuniamos para o beafing matinal, o mesmo acontecendo ao fim do dia,durante o dia estavamos sempre contactaveis por bip, ou telefone interno.

A equipa de electricistas do navio na altura era constituida por:

SETO - Carlos Almeida

1º ETO - Francisco Rodrigues (Latinhas)

3º ETO - Vitor

3º ETO - Jaime Neto

3 Fiter de origem Filipina,Roy, Jimmy,


SETO - Emilio Santos

1º ETO - Manuel Peixoto

A equipa de electricistas do navio fazia contratos rotativos de sensivelmente 4 meses, enquanto a nossa esquadra, estava destacada por um periodo minimo de 6 meses.

Eramos mais 6 Fiter (termo usado para ajudante de electricista), ainda que fossemos fazer serviço de electricista.

A mim coube-me a inicio, a mudança de cabos a nivel de iluminação no MBR (abreviatura de estação de tratamento de águas residuais), e não era nada facil, pois para alem de estarmos a trabalhar em tensão (com a corrente ligada), tinhamos ainda o cheiro que era nauseabundo, e o calor insuportavel.

Mas o serviço tinha de ser feito, então lá se foi fazendo.


Para vos situar vou tentar dar-vos uma pequena explicação do que é e como funciona o MBR.

Como já vos disse o MBR, é uma estação de tratamento de águas residuais, neste navio tinhamos duas, uma situada à ré (traseira do navio) e outra à poupa (frente do navio).


O MBR, é um amontoado de tubos, valvulas, e tanques, cuja sua função é, purificar todas as águas residuais antes de poderm ser transferidas, no porto para autotanques,que as lévam para os locais indicados para o seu depósito.

À semelhança dos aviões, os sanitários, dos navios funcionam com vácuo, dai em paralelo com o MBR, temos o EVAC (environmental vacuum), por isso enquando em nossas casas, descarregamos o autoclismo, e temos uma determinada quantidade de água que empurra os dejectos, para a tubagem, num navio temos tubos de vácuo de alta sucção que aspiram tudo para tanques.

Depois por processos químicos, e outros, faz-se a separação da água de detritos sólidos e a sua purificação, podendo depois de respectivamente analisados por uma equipa do navio ser em caso de necessidade ser expelidos em alto mar, pois o seu grau de poluição já é então diminuto, sendo no entanto pratica comum guardados em tanques preparádos para o efeito, e então transferidos para terra sempre que o navio aporta. Mas vejam uma pequena animação que vos ajudará a entender melhor.

Na companhia, e até pelas autoridades, há uma grande preocupação pelo meio ambiente.

Não só com os residuos dos esgotos, mas tambem com os residuos solidos. Neste navio existia um incenerador que diminuia o volume de lixo sólido quase a zero.

Com o aumento das preocupações ambientais começaram a reduzir a inceneração, para diminuir assim desta forma a missão de gases na atmosfera.

Mas voltando ao meu trabalho, como já disse comecei pela substituição de cabos de iluminação do MBR, mas como não era tarefa para durar sempre, rápidamente terminou, e então eu, com outro colega fomos incumbidos de fazer novos quadros de comando para o EVAC, e ao mesmo tempo retirá-los para o exterior, do MBR, para mais fácil acesso em caso de overflow (situação que acontecia sempre que havia um excesso de detritos ou alguma avaria), nestas alturas para entrar na área do MBR, era complicado, tendo de se proceder a uma enorme limpeza, e só se podendo fazer algo usando botas.


















Começámos por preparar as caixas, e depois em banca de trabalho foram feitos os quadros de comando, feitos ainda à maneira antiga com imensos fios e alguns componentes electrómecanicos.

Mas ainda eram os mais fiáveis, para o ambiente em causa, não se podendo no entanto dizer que eram os menos dispendiosos, pois já havia alguma dificuldade em arranjar alguns componentes.

Foi-nos então entregue pelo "Chefe", Carlos Almeida, o esquema e depois foi só começar a montar tudo. Claro que parece fácil de fazer, mas no entanto a realização de um quadro de comando destes demorava cerca de 3 semanas a realizar, tinhamos 4 para fazer, montar e testar.

Mas lá fomos fazendo, e cláro que conseguimos.

Estáva previsto para o mês de maio uma paragem do navio, para fazer uma doca seca, mas num dos cruzeiros o inesperado aconteceu. Estávamos em Março, a caminho de Numea, na Nova Caledónia, em pleno mar, de repente um enorme estrondo irrompeu pela máquina, algo grave se passou, comentávam em Italiano, os máquinistas. O navio pára, para nosso bem o tempo nem estáva muito mau, fizemos então um desvio para a Island of Pines, e por lá permanecemos sem que nada se deixa-se transparecer aos passageiros, no ar entre a tripulação corria o boato, de que estávamos acabádos, mas ao certo ninguem sabia.

Depois de alguns testes, lá arrancámos a caminho de Noumea, mas para os passageiros a viagem tinha terminado, o barco estáva mutilado, de dois helices só podiamos contar com um, e só se tinha dado uma espreitadela, era o fim até para nós que haviamos feito grandes planos para o cruzeiro seguinte que íria às Fiji.

Chegádos a Numea, com um atraso de cerca de 2 dias, começou-se o trabalho de desmantelar o equivalente à caixa de velocidades de um carro, e... que grande bronca.


Permanecemos 4 dis na Nova Caledónia, com imenso trabalho pela frente, mas o grosso do trabalho estava nas mãos do pessoal especializado que havia vindo de terra, quanto aos passageiros depois de um tour pela ilha haviam sido mandados para casa em avioes fretados para o efeito,com a certeza de que o dinheiro do cruzeiro lhes iria ser restituido, e ainda tinham um desconto num outro cruzeiro da companhia que quizessem marcar.


Após o veredito dos técnicos nada havia a fazer, apenas havia que retirar uma enorme roda dentada, que teria ficado com imensos dentes a menos, a explicação para isto era fácil, devia-se a um desvio do eixo provocado pelo desgaste das chumaceiras.



As chumaceiras fazem as vezes de rolamentos, são enchimentos feitos em metal de desgaste rápido, o que tinha acontecido é que uma delas teria acamádo provocando desta forma um desvio e empeno do eixo do hélice, e por consequência o partir de alguns dentes de uma roda dentada da caixa de transferencia.Havia então que tirar a roda dentada, e enviá-la para reparação, para o efeito, foi enviada para Inglaterra por avião.

Os trabalhos proceguiam a bom ritmo, tinhamos aproveitado a ausencia dos passageiros para fazer determinados trabalhos nas cábines e no shopping, e desta forma nos adiantarmos um pouco à doca que tinhamos prevista para daí a dois meses.

Aproveitámos o tempo que tinhamos livre para conhecer um pouco Noumea, mas havia o entrave da lingua para alguns e tambem a moeda, pois usualmente, tinhamos dolares australianos e tinhamos de fazer o cambio para francos das ilhas, moeda de todo desconhecida.

Aproveitávamos para passear, depois de saír do serviço e foi então que encontrámos um restaurante português, e claro que foi bom ao fim de alguns meses, comer algo com sabor nacional.

Combiámos então um leitão assado no forno para o jantar do dia seguinte. Foi o leitão mais caro que já comi, ficou entre todos em cerca de €450.

"A Nova Caledônia é um país de mais de 18,000 km2 formado por duas grandes ilhas (Loyalty e Grand Terre) e um conjunto de ilhotas no sul do Pacífico, localizadas a 1200 km da costa leste australiana e a 1500 km ao norte da Nova Zelândia. O país é território francês e está situado na região melanésia do Pacífico (que engloba também Vanuatu, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Fiji). Vive de minas de níquel e turismo. Uma das curiosidades neocaledonenses não-relacionadas ao mar que mais me chamou a atenção foi de que quase 2/3 das espécies de araucárias do mundo (As araucárias, inclusive o pinheiro-do-paraná (i.e. nome científico Araucaria angustifolia) são excelentes plantas a serem cultivadas como árvores orientais de bandeja ou pote, em estilo 'bonsai' oriental, conforme as antigas tradições da China e do Japão.No idioma inglês a espécie Araucaria tiraniana se chama, entre outros, Monkey-puzzle Tree (ou árvore 'Quebra-Cabeça de Macacos'). Supostamente, os macacos na América do Sul não conseguiam alcançar os seus pinhões, as suas deliciosas sementes, por causa da estrutura física desafiadora desta árvore. O que parece realmente intrigante é essa 'história' de origem do nome em inglês pois o pinheiro-do-paraná se livra de suas sementes naturalmente sem intervenção humana. O esquilo, também chamado serelepe, se alimenta dos pinhões, e carrega a semente, plantando-a sem querer com a intenção de ter uma reserva de alimento para mais tarde, voltando ao lugar onde a deixou, e assim acaba ajudando a espécie a se propagar. Uma outra teoria quanto a este nome curioso conferido à milenar araucária teria surgido devido aos seus ramos se parecerem com imensos rabos de macaco aos anglo-saxões que a introduziram nos continentes nórdicos do planeta como planta ornamental - uma das muitas conseqüências da Era da Exploração do mundo pelos grandes poderes europeus. Outros nomes em inglês são Chilean Pine (pinho ou pinheiro chileno) e, simplesmente Araucaria (sem acento agudo).Acrescente-se que também existem araucárias no Arquipélago dos Açores, Portugal) estão ali, e são todas endêmicas - ou seja, não existem em outro lugar do mundo. O país é um hotspot de biodiversidade botânica e marinha, e trabalhos intensos de conservação são desenvolvidos em Nova Caledônia. Que culminaram na indicação de suas lagunas como patrimônio natural da humanidade."


Voltando ao trabalho, lá caminhamos a pé-cochinho para Brisbane, apoiados por um rebocador de alto mar, uma viagem que por norma demoraria 2 dias, foi feita em 7 dias. Foi uma tormenta, para alem do trabalho só se via uma imensidão de mar.


Chegados a bom porto em Brisbane, na máquina continuavam os trabalhos, alguns para a equipa de electricistas, mas eu juntei-me então ao 3º ETO Vitor Neves em mais uma cruzada, a substituição de um cabo de comando de elevador, parece simples mas foram muitas horas de arduo trabalho.

A falta de esquemas reais dos elevadores dificultou o trabalho, pois não se trata de dois fios mas sim de cerca de 100 fios para as mais diversas funções.

depois de diversas tentativas falhadas e após quase 3 semanas mal sentados em cima da cábine do elevador, lá demos o trabalho por concluído.

Muitos mais trabalhos se seguiram, mas estes foram os mais mascantes pois foram aqueles em que a minha intervenção para a sua realização foi maior.

Durante a doca seca, o barco virou um estaleiro, e deixámos de ser cerca de 600 tripulantes para passarmos a ser mais de um milhar e meio de pessoas a trabalhar no navio, dentro e fora, nas mais variadas funções.

Mas para alem do trabalho, havia tambem tempo para nos divertir-mos um pouco.

Sempre que chegavamos a terra, não seria dificil de arranjar divertimento, pois podiamos sair do barco e ir até terra, mas em viagem o caso mudava de figura, pois para alem destas pequenas bricadeiras, como se pode ver no video anterior, só tinhamos o bar da tripulação (Crew Bar).

Aberto sempre que o barco se afastava do porto, por ser um duty free (livre de impostos), tinha ao dispor da tripulação várias actividades, desde filmes, musica ao vivo, musica ambiente, karaoke etc.

O Ministério do Ambiente, Água, Património e das Artes Australiano(anteriormente o Departamento de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) desenvolve e implementa a política nacional, os programas ea legislação para proteger e conservar o ambiente da Austrália e do património e para a promoção das artes e da cultura Australiana.

O Departamento de Meio Ambiente, Água, Património e das Artes foi fundada em 3 de Dezembro de 2007.
Assuntos tratados pelo Departamento

- Protecção do ambiente e conservação da biodiversidade
- A qualidade do ar
- Nacional combustível de qualidade
- Contaminação do solo
- Meteorologia
- Administração do Território Antárctico Australiano, e o Território de Ilhas Heard e McDonald
- Natural, construído e bens móveis do património cultural
- A investigação ambiental
- Política da água e dos recursos
- Assuntos culturais, incluindo o apoio para as artes
- Programas de energias renováveis
- Eficiência energética
- Redução de gases com efeito de programas
- Acção comunitária e familiar sobre o clima
Em toda a Austrália, o ambiente, a água, o património e as artes questões são também geridas por outros departamentos do governo.

O maior projecto de produção de energia solar do planeta.

Situada no deserto da Austrália, esta central de produção de energia solar será a mais alta construção do mundo e também a mais ambiciosa obra para gerar eletricidade a partir de uma fonte não poluente.
O maior projeto de produção de energia solar do planeta está a ser construido em Mildura, no meio do deserto australiano. Uma torre de 1 quilômetro de altura por 130 metros de diâmetro, que será a mais alta construção do mundo quando ficar pronta, em finais de 2009, será erguida no centro de um imenso painel solar, de 20 quilômetros quadrados.
Se tudo correr como o previsto, o calor gerado pelo painel formará uma corrente de ar de até 50 quilômetros por hora na enorme chaminé, o bastante para movimentar 32 turbinas, gerar 200 megawatts de energia e abastecer até 1 milhão de pessoas. O gigantismo do projecto dá uma ideia de quanto as fontes renováveis como o sol e os ventos começam a merecer a atenção e a se tornar viáveis.
O filme seguinte é de aproximadamente 3 minutos e vale a pena ser visto.

Uma empresa suíça e outra australiana estão a competir entre si para ser a primeira a desenvolver uma forma comercial de aproveitamento da energia geotermal. Esse tipo de energia, além de limpa, está disponível em vários locais do mundo e a oferta é milhares de vezes maior que a demanda actual. Uma das empresas é a Geopower Basel, sediada na cidade de Basiléia, na Suíça. A outra, a Geodynamics Limited, está baseada em Queensland, na Austrália, mas as perfurações para pesquisa e produção de energia ocorrem na cidade de Innamincka. O esforço australiano deverá render uma produção inicial de 40 megawatts de eletricidade já em 2010. Devido a um tremor de terra provocado pelas escavações, os planos suíços foram alrgados de 2009 para 2012, quando se espera gerar energia suficiente para dez mil residências. O conceito é bastante simples. O núcleo da Terra, composto de rochas incandescentes, é extremamente quente. Esse calor pode ser utilizado para transformar água em vapor que, por sua vez, pode ser empregado para mover turbinas para produzir electricidade.

Além de ser barata e renovável, a energia geotermal tem outra vantagem em relação às outras opções de energias alternativas, como a eólica e a solar: os geradores operam ininterruptamente. A idéia não é nova e nem prerrogativa dos países ricos. Em 2005, a BBC News publicou uma matéria sobre o Kenya, um país africano bastante pobre que está sobre uma das regiões com maior potencial geotérmico do mundo. Mas um dos países mais agraciados com potencial energético geotérmico são os riquíssimos Estados Unidos. Segundo um estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology), publicado pela agência de notícias CNet aproximadamente 40% de todo o vasto território americano possui condições para a geração de energia geotermal. Se todo esse potencial fosse usado, as centrais geotérmicas produziriam 56 mil vezes mais energia do que os americanos gastam actualmente, com impacto ao meio ambiente próximo de zero. Um investimento de US$ 800 milhões - baixo, para os padrões americanos - poderia levar à produção de 100 gigawats de energia elétrica até 2050, o equivalente à soma da produção de todas as 104 centrais nucleares em operação nos Estados Unidos. Em termos mundiais, se todo o potencial da Terra fosse usado, a produção de energia seria 250 mil vezes maior do que a procura.

Actualmente no nosso mundo,a preocupação com o meio ambiente atingiu, um nivel nunca visto. Porque será?

Será que finalmente a humanidade está a tomar conhecimento do mal que está a fazer a si própria.

Ou será que é mais um grande tema criado com objectivos de markting e venda.

A verdade é que não há ninguem hoje completamente alheio à questão, do aquecimento global, e consequente destruição do meio ambiente, e porque não dizer a destruição da vida na terra.



Grandes empresas como a GOOGLE, estão preocupadas com isso mesmo, preocupadas em nos ajudar a poupar um pouco de energia, e talvez desta forma a poder investir em energias mais limpas e mais duráveis, que aquelas que usamos nos dias de hoje.

No começar dos tempos, desde o habitante das cavernas até ao técnico de hoje, o homem deu três grandes passos em frente. Primeiro, aprendeu a fazer ferramentas, o que lhe permitiu levar a cabo tarefas que não poderia ter realizado com as mãos. Em seguida, aprendeu a cultivar e a receber da terra a sua própria alimentação, aprendeu a armazená-la para uso futuro, de modo que passou a ter tempo para se dedicar a outras actividades. Em terceiro lugar, e talvez a mais importante, descobriu o modo de poupar os próprios músculos fazendo uso de outras fontes de energia. Assim obteve mais trabalho e menos esforço próprio.
Até agora todas as formas de energia exploradas pelo homem derivam directa ou indirectamente do sol. A terra recebe continuamente energia do sol. Os raios solares podem fundir glaciares; o vento e a água podem escavar grandes cavernas na terra; as ondas batem e desgastam a costa, etc. A energia é de tal modo a chave da técnica moderna que hoje medimos o desenvolvimento técnico das nações pela energia consumida anualmente. Mas no entanto, existem dois tipos de fontes de energia, são elas:
- As renováveis, que por mais que o homem as utilize, não se gastam. Como a
energia solar, hidráulica e eólica.
- A não-renováveis, que em qualquer momento se podem acabar. Como o
petróleo, o gás natural, o carvão, o urânio e a matéria-prima nuclear.

O Vento e o Sol
Há cerca de 5000 anos os egípcios fizeram as primeiras velas e desde então quase todos os transportes marítimos dependiam da força directa do vento: os barcos apenas podiam navegar a favor do vento. Em terra, a invenção do moinho de vento, foi uma nova forma de transformar o vento em energia. Existe também uma outra fonte de energia que começa hoje a ser mais utilizada: os raios solares. Em áreas onde o sol brilha com mais regularidade, a luz solar pode ser captada e reflectida por espelhos côncavos de forma que o seu calor concentrado se possa utilizar.



Energias não-renováveis
O carvão, o petróleo e o gás natural constituem recursos não-renováveis, designando-se combustíveis fósseis, e estes combustíveis fósseis levam milhões de anos para se formarem e não podem ser produzidos de um dia para o outro. Estas fontes de energia são finitas e esgotam-se. Este tipo de recursos é relativamente reduzido no nosso país. As jazidas de carvão de que dispomos são de pequena importância e de fraca qualidade. Quanto ao petróleo e ao gás natural, o país não dispõe, até ao momento de qualquer tipo destes recursos. Assim não podemos estranhar a nossa total dependência externa em relação a estas duas energias. Relativamente ao gás natural, Portugal também não dispõe de recursos próprios, mas nos últimos anos apostou-se na introdução desta energia no nosso país. O gás natural trata-se de um combustível de fácil transporte, limpo e muito competitivo, permitindo a diversificação das fontes de energia. A sua utilização reduzirá a emissão de substâncias poluidoras.

Portugal é, no contexto da União Europeia, um pequeno consumidor, sendo os transportes e a indústria as principais actividades que contribuem para o aumento do consumo, logo seguidas pelo uso doméstico, os serviços e a agricultura. O consumo de energia apresenta no nosso país uma profunda variação regional, com o litoral a ser a principal região consumidora, em virtude da maior concentração da população e das actividades económicas.
Portugal tem fracos recursos de combustíveis fósseis, razão pela qual a sua balança energética é claramente negativa. Em relação aos recursos renováveis, reconhecidamente as energias do futuro, o nosso país apresenta grandes potencialidades. Portugal dispõe de condições para potencializar a exploração de energia solar, da biomassa, energia eólica, do oceano e, na Região Autónoma dos Açores, da energia geotérmica.

Energia que futuro?
As reservas de combustível esgotar-se-ão um dia, se a crescente procura de energia se acentuar. O petróleo pode até durar 45 anos mas quando passarem esses 45 anos?
Dizem que o homem não gasta á toa as fontes de energia, mas sim apenas o necessário, mas outros factores vêm contribuir para a crise energética que se fará sentir, tais como o esgotamento acentuado das reservas de energia devido ao constante crescimento da população, os gastos excessivos de energia devido ao surgimento de numerosas industrias e também o enorme desperdício de energia por parte do homem.
Estão em curso muitas experiências no sentido de melhorar a produção de energia e procurar mais fontes energéticas, mais económicas.

As reservas de combustível esgotar-se-ão um dia, se a crescente procura de energia se acentuar. Para garantir a existência de energia suficiente no futuro é necessário racionalizá-la no presente.
Devemos tomar consciência de que o futuro energético da Humanidade parece estar comprometido, e ao contrário do que o texto possa dizer, nos achamos que corremos sim um risco de crise energética, até porque Portugal bem como outros países são muito dependentes energeticamente.

Nos dia s de crise e recessão económica a nível nacional e mundial que estamos a passar, será bom pensarmos duas vezes no mal que estamos a fazer a nós próprios.

Os números da pobreza em Portugal são preocupantes. Cerca de 20% dos portugueses vivem ou estão em risco de viver em situação de pobreza (com menos de 360 euros mensais). Estas taxas de risco de pobreza registam-se já depois das transferências sociais, como pensões ou subsídios, porque sem estes, a taxa de pobreza em Portugal cobriria 40% da população. Entre os grupos de risco - mais propícios a caírem em situação de pobreza - estão os idosos e as famílias numerosas. O desemprego, salários de miséria e pensões ainda mais miseráveis, colocam estes grupos em situações francamente difíceis. Portugal, de entre os 27 países da União Europeia, é um dos nove mais pobres, existindo 1,9 milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza, na sua maioria no Norte. A região, mergulhada na falência das fábricas, lidera a pobreza em Portugal com um rendimento per capita expresso em poder de compra idêntico ao dos países de Leste.
4386 euros anuais, no máximo, é o rendimento com que vivem os 1,9 milhões de pessoas em situação de pobreza.
16 891 euros anuais é o rendimento médio de cada português. A média europeia em 2005 foi de 22 400 euros, segundo o Eurostat.
Segundo dados do organismo de estatística europeu, Eurostat, cada um dos 3,7 milhões de habitantes do Norte tem 13 399 euros anuais do Produto Interno Bruto, expresso em termos de poder de compra. Um pouco acima é a média de cada habitante da Eslováquia: 13 563 euros.

Um simples funcionário publico tem um ordenado médio de cerca de €750.

Mas vamos a casos concretos:


Com um vencimento base na ordem dos €600 e com um filho, e um segundo rendimento de €250 mensais, temos de viver com cerca de €1450 mensais.

Como despesas fixas de cerca de mais ou menos €1000 mensais pouco dá para amealhar.

Neste orçamento simulado, não estou a incluir, despesas com os combustiveis, que rondarão, os €300 mensais, o que nos dará cerca de €150 de saldo positivo no final do mês.

Para uma família de classe média, não será um orçamento significativo.

Somos ambos funcionários públicos, sem aumentos a cima da inflação à mais de 6 anos, ou seja a perca de diminuíção de compra está à vista.

Mas se acrescentarmos um emprestimo de cerca de €90000 a um prazo máximo de 35 anos, nas condições actuais da economia, teriamos então a acrescentar cerca de então teriamos um saldo negativo de mais ou menos €200 mensais. Incomportavel, claro, a não ser que se façam cortes no orçamento em determinadas coisas até aqui consideradas essenciais.

Mas mesmo assim pouco conseguiriamos recuperar, conseguindo no maximo terminar com um saldo €0.

A acrescentar na altura da aquisição do imóvel teriamos ainda a escritura e todos os processos decorrentes da compra.

Seria enão comportável viver, talvez por este mesmo motivo estejam os bancos, com imenso credito mal parado, e as pessoas cada vez mais com menos poder de compra.

No entanto ainda há quem se meta em aventuras.

Há até quem faça emprestimos para cobrir emprestimos, não passa de um adiar de um problema, pois desta forma a solução está tudo menos à vista.

Por isso se fala tanto de pobreza e fome em portugal.

Este quadro representa o risco de pobreza, ou seja, a percentagem de pessoas a viver com rendimentos inferiores a 60% do rendimento mediano (por adulto equivalente), considerando a situação anterior e posterior às transferências sociais. Como vemos, para Portugal, a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza antes das transferências sociais ronda os 25%, um pouco abaixo da média europeia (26%, tanto a 15 como a 25 países). Depois das transferências a situação de Portugal desce para os 18%, encontrando-se neste caso um pouco acima da média da União Europeia (16%).

Temos assim alguns indicadores que nos permitem começar a perceber a dimensão da pobreza em Portugal.

A pobreza que e a fome em muitos casos andam de mão dada, normalmente era um problema principalmente de paises subdesenvolvidos ou do 3º mundo, mas o resto do mundo com os média, começou a travar conhecimento dessa dura realidade foi então que em Janeiro de 1985, 45 dos maiores nomes da música norte-americana gravaram o LP We Are the World, para arrecadação de fundos para o combate da fome na África. O single, LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. Formaram o grupo USA for Africa.
Inspirado pela reunião que ficou conhecida como Band Aid, Michael Jackson organizou a gravação do single We Are the World, escrito com o companheiro de gravadora Lionel Richie. O single foi lançado em 1985 para arrecadar fundos para a campanha USA for Africa, em benefício de famílias da África. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes, incluindo Michael e Lionel, Harry Belafonte, Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder e foi produzido por Quincy Jones, que também fez a regência do grupo. A vendagem atingiu 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.


A iniciativa desencadeou no Brasil a campanha Nordeste já, que seguiu a idéia original. Em 1987 a Rede Globo, no programa Fantástico, lançou o clipe da música "Viver outra Vez" em benefício da campanha em combate à SIDA, onde participaram vários cantores como Adriana, Jerry Adriani, Márcio Greyck, Erasmo Carlos, Marcelo, Elza Soares, Dalto, Guilherme Arantes, Neguinho da Beija Flor, Rosana, Silvinho, 14 Bis e a modelo Monique Evans. Este clipe foi feito aos moldes da campanha americana.